A ilha de São Jorge foi a segunda ilha do grupo central a ser reconhecida, uma vez que já se sabia da sua existência por ser avistada da ilha Terceira. Contudo, não se sabe ao certo a data do seu povoamento, talvez a partir dos anos 60 do século XV, tendo-se instalado os seus primeiros povoadores junto ao litoral que depois proporcionaram um rápido crescimento demográfico e desenvolvimento económico nesta ilha sustentado na agricultura, na cultura do pastel e na produção de queijo.
Ao longo da sua história, a ilha de São Jorge para além de ter sofrido muitos ataques de piratas e de corsários, também ficou marcada pelo seu isolamento, o qual só terminou no século XX aquando da construção dos seus dois portos: das Velas e da Calheta, e do seu aeródromo. No século XVII, o Motim dos Inhames, que foi uma revolta popular contra os altos impostos cobrados à população, a respeito da produção do inhame, foi um outro marco para a história jorgense e que acaba por reforçar as diversas dificuldades que esta ilha teve de enfrentar, assim como a coragem e força de um povo que por muito passava.
Relativamente a outros acontecimentos históricos que se demarcam na ilha de São Jorge, em 1808, ocorreu uma violenta erupção vulcânica na atual freguesia da Urzelina que destruiu grande parte daquela localidade, assim como causou outros enormes estragos por toda a ilha, inclusive o soterramento da igreja local, da qual só restou a torre que ficou encastrada na rocha basáltica, a qual ainda permanece erguida.
Last modified: 15 de Fevereiro, 2022
