A ilha do Pico, tal como o próprio nome indica distingue-se pela sua montanha do Pico, um estratovulcão de natureza basáltica, a mais alta do arquipélago e do país, com 2351 metros de altitude. Também conhecida por ilha cinzenta devido aos campos de lava (lajidos) espalhados pela ilha e pelos muros e caminhos de pedra basáltica que dividem os terenos e as vinhas, dando assim uma cor acinzentada à paisagem picoense.

Em termos geológicos, a ilha do Pico possuiu o terceiro maior vulcão do oceano Atlântico, o qual é um grande ponto de atração turística, cuja cratera principal assume uma característica particular através de um cone de lava chamado de Piquinho, onde é possível ter-se uma vista panorâmica das ilhas vizinhas ao Pico. Esta ilha formou-se a partir da sua majestosa montanha, sobre a qual desce uma cordilheira vulcânica e que acabou por formar a parte restante da ilha. Exemplo disto é o Planalto da Achada, que abrange grande área da ilha, desde a Lagoa do Capitão à Ponta da Ilha. Contudo, são muitas as lagoas e lugares nesta ilha que derivaram dos imensos cones vulcânicos espalhados pela mesma, destacando-se a Lagoa Negra, a Lagoa do Paul, a Lagoa do Rosada, a Gruta das Torres.

Tal como a ilha de São Jorge, o Pico não possuiu praias, devido à sua formação geológica, apresentando, pelo contrário, belíssimas baías e enseadas, muitas resultando em zonas balneares de grande atração.

Entre todas as suas belezas naturais desta ilha, são muitas as reservas florestais distribuídas pela ilha que guardam todo um conjunto de espécies de vegetação endémica da ilha que proporcionam bons momentos de lazer e paz com a natureza. As verdes pastagens e os terrenos das vinhas dão um aspeto único e belo à paisagem da ilha.